quinta-feira, janeiro 31, 2008

Objeto de desejo

cartão2

O pessoal do banco anda me ligando para oferecer um aumento no limite do meu cartão de crédito. Mas nada que chegue aos pés dos R$ 13 mil por mês gastos pela ministra Matilde Ribeiro. E tenho certeza de que ela ainda não paga anuidade! Agora entendo por que o governo precisava tanto dos recursos da CPMF...

Classificação S&P:
Matilde Ribeiro: "D"
(talvez tenha sido a primeira ação da ministra a ganhar destaque na imprensa...)

terça-feira, janeiro 29, 2008

Cores e nomes

Uma bobagem, apenas para registro. É que aqui na vizinhança existe uma loja, daquelas que vende de tudo, com um nome que considero sensacional: A Prestativa. Esse artigo definido é simplesmente brilhante! Tenho certeza de que a solução para todos os problemas dos clientes do estabelecimento encontra-se em uma daquelas prateleiras cheias de quinquilharias...

Em compensação, bem perto da loja A Prestativa, existe uma papelaria chamada Segurança. De tão ridículo, até pensei em usar esse nome em alguma das minhas histórias. Mas não. A papelaria Segurança não vale mais que um post deste S&P...

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Funcionário do ano

Não sei quanto a vocês, mas eu faço o tipo certinho no trabalho, daqueles que evita usar os recursos da firma para resolver problemas pessoais. Tá bem, eu confesso que imprimi uma ou duas versões preliminares de O Roteirista na redação. Mas agora, depois dessa megafraude de quase 5 bilhões de euros (!!!) provocada pelo bonitão da foto ao lado ao banco francês Societé Generale (o nome do banco tem mais acentos, mas eu não tenho a menor idéia de onde eles ficam), qualquer pecado profissional cometido por um de nós fica automaticamente perdoado. Obrigado, Jérôme Kerviel!

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Mil e uma noites

Depois da soja, do minério de ferro e dos aviões da Embraer, nosso mais novo produto de exportação chama-se Eduardo Suplicy. O ilustre senador petista foi convidado para ir ao Iraque falar sobre, adivinhem, renda mínima. De quebra, ainda brindou a audiência com a já clássica interpretação da canção Blowin'n in the Wind, de Bob Dylan.

No entanto, fontes diplomáticas revelaram a este S&P que o objetivo da viagem do senador foi outro: acabar com os focos terroristas no país invadido pelo tio Bush. De fato, o líder da Al-Qaeda Osama bin Laden já revelou que pretende se entregar ao exército norte-americano só para não ter que ouvir novamente o discurso do ex-marido da dona Marta...

terça-feira, janeiro 22, 2008

Antenados

Mesmo quem não gosta do MST deve admitir que, de vez em quando, o movimento tem algumas sacadas geniais. Essa história de invadir a fazenda do traficante Juan Carlos Abadia pode ser um grande factóide, já que o lugar fica, em grande parte, dentro de uma área de proteção ambiental - inviável à reforma agrária, portanto. Mas não dá para não reconhecer o senso de oportunidade dos sem-terra. Desde que essa história de Bolsa Família esvaziou a causa, é preciso criatividade para se manter na mídia...

Classificação S&P:
MST: sobe de "D" para "D+"

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Jornada sentimental

O lançamento de O Roteirista em Santos por muito pouco não foi feito debaixo d'água, tal a intensidade da chuva que abateu a minha querida e amada cidade natal. O clima, porém, esteve ruim apenas da porta para fora da Livraria Realejo, já que o evento foi superprestigiado, tanto pelos velhos e constantes amigos - agora com suas respectivas famílias -, como pela família e interessados em literatura (sim, eles existem!).

De quebra, ainda tive direito aos meus 15 minutos de fama, depois de ser entrevistado pela TV Tribuna, a afliliada da Globo no litoral paulista. Confiram!

domingo, janeiro 20, 2008

É hoje!

Convite O Roteirista Santos

Além do bate papo com o quase famoso autor de "O Roteirista", a livraria promete para a mesma data uma apresentação de jazz. Mais um motivo para os santistas deixarem o Faustão de lado e aproveitarem a rara presença na cidade da "grande revelação da literatura dos últimos tempos", como diria um apocalíptico...

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Efeito Vinícius

Pode (e deve) ser coincidência. Mas o fato é que em todos os meses que tiro férias a Bolsa cai. É claro, a mídia golpista tenta esconder, inventando, desta vez, essa história de risco de recessão na terra do tio Bush. Não se deixe enganar! Você que se estrepou nesse começo de ano, relaxe. Estarei de volta logo depois do Carnaval...

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Diversões eletrônicas

Pois bem, acredito que atingi aquele ponto crucial das férias em que começo a me dar conta de que não conseguirei fazer tudo o que gostaria. Estou longe de concluir a revisão do novo livro e mais lento ainda nas leituras. Para piorar (ou, quem sabe, justificar...) me encontro há quase uma semana no estaleiro por conta de alguma comida estragada.

A verdade é que acabo me dispersando facilmente dos objetivos. Por exemplo: o que era para ser uma simples atualização deste S&P acabou se transformando em um post de teste para um novo programa que instalei, o Windows Live Writer. Isso depois de várias horas entre a descoberta do programa, o download, a instalação e a configuração, até chegar a este texto.

Devo dizer, o programa é legalzinho, mas até agora não parece ter compensado o investimento do meu precioso tempo...

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Tempo, tempo, mano velho

Outro dia minha amiga Tilda escreveu um post sobre aquelas mudanças típicas de comportamento conforme o passar da idade. À lista de atitudes ranzinzas que ela criou eu acrescentaria "reclamar dos vizinhos".

Depois de viver cinco anos em uma barulhenta república, chegou a minha vez de sentir na pele, ou melhor, nos ouvidos, o incômodo de ter uma universotária no andar acima do meu. Na última quinta-feira, ela acordou metade do prédio onde moro durante uma briga com o namorado.

Entre a interminável coleção de palavrões direcionados ao dito cujo, a vizinha escandalosa ainda acusou o pobre de não estar, como diria... na sua melhor forma sexual. É claro que, às cinco da manhã, ela foi bem mais franca e direta, o que tornaria a coisa até divertida em outros tempos. Agora, com o peso dos meus 30 anos, restou-me apenas ficar indignado e relatar o fato à sindica - omitindo os detalhes sórdidos, pois não tenho toda essa intimidade com ela...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Pílulas das férias

Capitalismo subterrâneo
O asséptico prefeito Kassab bem que podia estender a tal da lei cidade limpa para debaixo da terra. Mais precisamente no metrô, que a cada dia polui mais a visão dos passageiros com propaganda. Você sabe que alguma coisa está errada quando até as catracas das estações são “patrocinadas”.

Filmes
Tenho assistido a alguns filmes, mas não sei se farei uma crítica mais aprofundada, dado que os posts sobre cinema não costumam fazer muito sucesso aqui neste S&P. Por enquanto, fiquem com a minha classificação:

A Vida dos Outros: “A”
Jogo de Cena: "A"
Meu nome não é Johnny: “B+”

Vacinas
Nesta semana, o André tomou a segunda batelada de vacinas: a tetra, a da pólio e a do rotavírus. As reações não foram nada boas. O pequeno passou dois dias com febre e ontem começou a vomitar. Mas hoje acordou mais bem disposto. Tomara que o pior tenha passado.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

O Roteirista em Santos


O bom filho à casa torna. Neste dia 20 de janeiro, um domingão, a partir das 18h (depois da praia, portanto), venha bater um papo com o autor de O Roteirista na Livraria Realejo (Av. Marechal Deodoro, 2 - pertinho da Praça da Independência), em Santos.


segunda-feira, janeiro 07, 2008

Momento Ouvidoria

Tem coisas que só um banco completo faz por você. Vejam só: ao efetuar o pagamento do meu IPVA, na sexta-feira, fui premiado com o bloqueio total da minha conta corrente.

A saga começou quando tentei cumprir com minhas obrigações de contribuinte por intermédio do site do banco, operação negada porque tal serviço precisaria ser desbloqueado no “Fone Fácil”.

“Fodeu”, pensei. Eu fujo de uma central de telemarketing como o diabo da cruz. Mas era ou isso ou encarar a já clássica fila quilométrica da agência mais perto de casa. Como estou de férias, não tenho como desfrutar da comodidade do posto situado dentro da firma (comodidade uma ova, o posto é tão ruim ou pior que uma agência, mas deixa pra lá...).

Resolvi, então, me despir do preconceito (que bela frase...) e ligar no tal Fone Fácil. Depois de ouvir 850 opções que não me interessavam, finalmente foi atendido por uma funcionária:

- Alice Camila, Fone Fácil, bom dia!
- Bom dia, Alice Camila. Gostaria de realizar o pagamento do meu IPVA, porque não consegui fazê-lo pela internet.

Bem, eu não falei assim, tão bonitinho. Mas a idéia foi essa. Decidi também poupá-los dos gerundismos das moças, que nem foram tantos, para minha surpresa.

- Eu falo com o senhor Vinícius?
- Hum hum...
- Por que o senhor não aproveita e se cadastra no nosso serviço SMS totalmente gratuito? O senhor passará a receber, sem custo algum, promoções e serviços do banco no seu celular, totalmente de graça...
- Camila, vou repetir: quero pagar o meu IPVA. Eu nem iria ligar pra vocês se esse serviço não estivesse bloqueado na internet.
- Se o senhor quiser desbloquear o serviço eu preciso transferir a ligação para outra atendente.
- E por quê?
- Eu não estou habilitada a fazer esse tipo de serviço, senhor. Quer que eu transfira?
- Não, não! Faça o pagamento, depois você transfere a ligação. Pode ser?

Pois bem. Depois de algumas dificuldades – Alice Camila não encontrava o número do renavam do carro no sistema – a operação foi concluída. Após mais uma proposta de incluir meu celular nas promoções do banco – totalmente gratuito e sem custos –, garantiu, ela finalmente me transferiu para a operadora que faria o desbloqueio do pagamento do imposto pela internet.

- Hellen Lúcia, Fone Fácil, bom dia!
- Puxa, todas vocês têm nomes compostos? – perguntei.
- Como disse, senhor?
- Esquece. A Alice Camila me passou para você. Quero fazer o desbloqueio da função de pagamento do IPVA pela internet.
- Deixe-me ver... Mas, senhor, no sistema consta que o senhor já efetuou o pagamento do IPVA.
- Sim, Hellen. O que eu quero agora é apenas desbloquear a função, para que, no ano que vem, eu possa pagar o meu IPVA pela internet.
- Oh, sim... Para isso eu preciso confirmar alguns dados pessoais, tudo bem?
- Claro.
- Data de nascimento?
- 1º de dezembro de 1977.
- Nome da mãe?
Depois de falar o nome de minha mãe, ela me pediu “um momento”.
- Senhor Vinícius?
- Sim?
- O nome de sua mãe apresentou uma divergência.
- Divergência? Mas qual o nome aparece aí?
- Por questões de segurança eu não posso revelar. O senhor pode repetir o nome como consta no seu RG?
- Claro.

Assim, lá fui eu atrás do RG, apenas para confirmar o que já sabia: havia dito o nome de minha querida mãe corretamente. Com o cuidado de soletrar cada sílaba, repeti o nome para ela, que me pediu mais “um momento”.

- Senhor - ela disse, depois de quase dez minutos de espera. - Realmente consta uma divergência no nome de sua mãe e, por motivos de segurança, sua conta corrente foi bloqueada até que o senhor regularize a situação.
- O QUÊ? BLOQUEADA? VOCÊ FICOU LOUCA, MINHA FILHA?
- Essa é uma medida de segurança, para preservar a sua própria segurança, senhor.
- Mas que culpa eu tenho se na porra do cadastro de vocês o nome da minha mãe está errado? Como é que eu faço pra desfazer essa merda?
- Somente o gerente da sua agência pode rever o desbloqueio, senhor. Algo mais em que possa ajudá-lo?
- Claro que não! Até porque minha conta está bloqueada, você não ia poder fazer nada mesmo!
- Ah é... O banco agradece a sua ligação. Tenha um bom dia...

No instante seguinte, descarreguei todo o meu estoque de palavrões, mas creio que Ellen Lúcia não chegou a ouvi-los. Por sorte, não precisei me deslocar até o posto do banco no trabalho, o gerente conseguiu resolver a pendenga pelo telefone. Ou pelo menos disse que resolveu. Farei o teste logo mais, no caixa eletrônico.

E o pior: a tal "divergência" alegada pela operadora, segundo o gerente, não passava de uma letra abreviada, o P de Pinheiro.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Feliz ano velho

Daqui do alto das minhas férias em casa, achei até barata a conta que o governo apresentou para compensar a perda da arrecadação com o fim da CPMF. O que eu não agüento mesmo é esse papinho da oposição de que foi traída. Ora, pode-se acusar o Companheiro Lula de muitas coisas, mas quem elevou a carga tributária brasileira para os patamares absurdos de hoje foram justamente os tucanos e os demos.