sexta-feira, abril 27, 2007

Concertos para André

Graças a um jabá do Santander, descolei dois ingressos para o concerto comemorativo dos dez anos da Sala São Paulo, com a Osesp e o pianista chinês Chun Wang, na quarta-feira. O pequeno André, um fervoroso apreciador de música clássica já na barriga da mamãe, também aproveitou a boca (e ouvido) livre.

Enquanto o programa nos reservava Camargo Guarnieri, Chopin e Beethoven, na platéia, fomos recepcionados por uma revoada de tucanos, presentes para uma homenagem ao ex-governador Mario Covas. Confira o The Best(a) of da noite:

Malucovas
Da série "ironias do destino": o nome do presidente da Fundação Mario Covas se chama Antônio Carlos... Maluf!

Cagaço do FHC
No meio da tucanada presente à Sala São Paulo, não podia faltar o magnânimo, o ser supremo, o gênio da raça. Sim, estou falando do próprio Fernando Henrique Cardoso, o FHC. Se querem saber, achei o Homem meio acabadão. Na hora em que entrou no auditório, um coro de puxa-sacos se levantou-se para bater palmas, ridículo. Este S&P, em respeito - e cautela, pois estava em território inimigo - guardou os ovos e os tomates para uma ocasião mais apropriada.

Música
Depois dos inevitáveis discursos, inclusive do ex-rei eleito, finalmente pudemos apreciar um pouco de boa música. Muito boa música, aliás. O pequeno André, no ventre da mãe, não parava de dar chutes durante o Concerto nº 1 para Piano do Chopin, mas mostrou um pouco de cansaço na Sétima de Beethoven.

terça-feira, abril 24, 2007

Tim Maia

Interrompemos a programação (que já estava interrompida, aliás) para informar que o sr. Vinícius Pinheiro acaba de assumir um importante cargo no conselho de administração no Edifício Firenze. A decisão foi confirmada em assembléia realizada na noite de ontem. Entre as atribuições do novo conselheiro está a fiscalização das contas e a assinatura de cheques em nome do condomínio, ao lado da síndica, que foi eleita na mesma ocasião para um novo mandato de dois anos.

Pinheiro não deu entrevistas, mas divulgou uma nota oficial na qual declarou que pretende empregar os melhores esforços a fim de contribuir para a melhoria da gestão do prédio.

quarta-feira, abril 18, 2007

Bancos e raspadinha

Não, eu ainda não abandonei este blog. Fui forçado a dar um tempo por conta das obrigações profissionais. Como ainda não me tornei um escritor famoso, pelo menos não a ponto de poder ficar o dia inteiro sem fazer mais nada da vida, continuo dependendo das notícias sobre os bancos e fundos de investimento. E agora, fiquem com os nossos comerciais (e faça o favor de ver até o fim):

quinta-feira, abril 12, 2007

Plantão fashion

Afinal, chapéu no plenário da Câmara é in ou out?

terça-feira, abril 10, 2007

Momento auto-ajuda

"O duro não é trabalhar 12 horas por dia. É ter a sensação de que todo o esforço foi em vão." (Dalai Bosta)

quinta-feira, abril 05, 2007

Fragmentos de um diálogo

Eu: E aí, o dele é "P", "M" ou "G"?

Ela: Passei dessa fase de tamanho...

Eu: Não acredito, não deu pra ver?

Ela: Tava meio escuro, mas...

Eu: Então?

Ela: Tá bom! Era algo entre "P" e "M". Satisfeito?

Eu: Você é muito técnica. Isso é bom ou ruim, afinal?

Ela: O suficiente...

terça-feira, abril 03, 2007

Selton rala

Eu sei, isso aqui está parecendo blog de cinema. E vai continuar assim, pelo menos enquanto a CPI do Apagão Aéreo não decolar, com o perdão do trocadilho. Desta vez, quero comentar sobre O Cheiro do Ralo.

O filme tem tudo para virar cult, primeiro pela temática e pela estética kitsh (tô me achando na Ilustrada...). Segundo, pelo fato de o diretor Heitor Dhalia se vangloriar de ter realizado a película com baixo orçamento.

Não sei quanto a você, leitor deste S&P, mas eu não dou a mínima para detalhes como esse. Estava pronto para amar ou odiar a adaptação do livro de Lourenço Mutarelli por motivos menos complexos. Afinal, não gosto de quadrinhos e congêneres e acho esses filmes metidos a besta uma droga.

Ao final, não fui a nenhum dos extremos. O Cheiro do Ralo está quilômetros à frente da média da produção nacional e se vale principalmente da atuação de Selton Mello. Não vou aqui comentar o bom desempenho do ator como o protagonista. Existem zilhões de críticas disponíveis na internet com elogios rasgados a ele, mesmo quando a opinião sobre o filme é negativa.

Aqui, basta dizer que ele rala e dá credibilidade ao ralo e seu cheiro, que em certos momentos parece sair da tela e invadir a sala de cinema. Ou então algum mal-educado a meu lado tirou o sapato durante a sessão sem que eu percebesse. De qualquer modo, você entendeu a mensagem.

Apesar de ser bom e incomodar, O Cheiro do Ralo não é nenhuma obra-prima. Estarei eu sendo demasiadamente crítico? Não sei. O fato é que, ao final da projeção, já me sentia um cansado daquela pretensa realidade e seus estereótipos.

Classificação S&P:

O Cheiro do Ralo: "B+"
Selton Mello: "A"