sexta-feira, junho 30, 2006

A Ordem da Phoenix

S&P eleva (Como é bom esse...) Geraldo de “C” para “C+”

A desencalhada nas pesquisas do candidato zebra, digo, tucano, Geraldo Alckmin, nos forçou a revisar para cima a classificação de risco do querido e carismático ex-governador de São Paulo.

Isso significa que já dá para acreditar nele? Não é para tanto. Com 29% na preferência do eleitorado, o tucaninho ainda não faz verão, nem sequer tira do companheiro Lula, que ostenta parrudos 46%, a chance de matar a parada logo no primeiro turno. Porém, a subida de sete pontos na última pesquisa Datafolha, e em plena época de Copa do Mundo, não é de se desprezar.

Os números dizem apenas que ainda é muito cedo para prognósticos eleitorais. Por enquanto, prefiro dar palpites somente sobre futebol. E digo que amanhã a seleção vai meter uns 3 a 0 naqueles franceses metidos a... franceses!

Classificação S&P:
Alckmin: “C+”
Lula: “B-”
Brasil (a seleção): “A+” (só faltam três!)
França (o timeco): “C” (aproveite para ver Zidane pela última vez...)

segunda-feira, junho 26, 2006

Foi dada a largada

Enquanto a atenção de todos estava voltada para a coxa lesionada de Robinho, a equipe deste S&P optou por um programa igualmente sem graça neste fim de semana: acompanhar de perto as convenções partidárias que confirmaram o que todos já sabiam: na disputa presidencial vai ser o companheiro Lula contra o (como é bom esse) Geraldo.

A emoção dos discursos dos candidatos e da claque nos eventos foi digna de um jogo do tipo Ucrânia x Tunísia. E se a monotonia não foi total, isso se deve, quem diria, ao ex-rei eleito Fernando Henrique Cardoso, conhecido no morro do macaco molhado como FHC. Foi dele o petardo do dia (no caso, de ontem):

“Teve coisas que eles (o PT, estúpido!) fizeram mais do que nós: muita corrupção, os escândalos. Aí, ganharam.”

O magnânimo se referia a uma comparação entre os dois governos (FHC x Lula) pedida pelo próprio companheiro petista na convenção que confirmou o nome dele para disputar a reeleição. Sem entrar no mérito da frase tucana, senão ficaríamos aqui por horas, foi uma bela porrada, essa do FHC. Um bom início de temporada eleitoral, que promete grandes emoções, para quem tiver paciência. Por enquanto, prefiro assistir aos melhores momentos de Ucrânia 0 x 0 Suíça...

Classificação S&P:
Robinho
: “A-” (ainda não vi pedaladas...)
FHC: sem nota (ele está, ou se acha, muito acima de qualquer classificação)
Lula: “B-” (clique e veja a razão)

sexta-feira, junho 23, 2006

O novo hit

Quem conhece faz a conta
E dá o saldo
Como é bom esse Geraldo!

Que seleção, que nada! A musiquinha do Clube de Regatas PSDB roubou, literalmente, a cena ontem à noite. Quem queria ver a musa da Copa Fátima Bernardes precisou aturar antes a insossa propaganda política do Frutare de Chuchu. Se for eleito, Geraldo promete investir em saúde, geração de emprego e dar prioridade à educação. Entre esse discurso e a musiquinha, eu fico com a Fátima (ou pelo menos a dona Lu)...

Classificação S&P:
Geraldo Alckmin: "C"
Fátima Bernardes: "A"

segunda-feira, junho 19, 2006

Eu voltei

...porque, como diria Woody Allen, dinheiro não traz felicidade, mas a sensação é tão parecida que seria necessário um especialista para notar a diferença...

domingo, junho 18, 2006

Virou pó

Decidi encerrar minhas férias com uma ida ao cinema. A transposição às telas de Pergunte ao Pó, romance de John Fante, provocou acaloradas discussões nas comunidades do Orkut, tanto pela escalação dos atores como pela expectativa de que o diretor não fosse fiel à obra.

Juro que tentei me manter afastado dessas polêmicas improdutivas, afinal, cada leitor absorve e faz a adaptação de um livro a seu próprio modo. Com Robert Towne, o célebre roteirista de Chinatown, não seria diferente.

Pois bem, Arturo Bandini, o narrador e protagonista, um jovem aspirante a escritor na Los Angeles dos anos 1930, ganhou o corpo do galã hollywoodiano Collin Farell. O papel de Camila Lopez, a ordinária garçonete mexicana por quem Bandini se apaixona, ficou com Salma Hayek.

Se a escolha equivocada dos atores fosse o principal problema do filme, ótimo. Não é. Depois de recriar fielmente o universo do narrador e as primeiras páginas do livro, Towne decide rasgar o resto da história e transformar a história num dramalhão. Uma pena. Espero apenas que o desastre do filme não impeça toda uma nova geração de leitores de descobrir a obra de Fante.

Classificação S&P: “D”

segunda-feira, junho 12, 2006

Adicionamos uma nova recomendação no box ao lado. Trata-se do Zé na Copa, fotoblog do meu colega de faculdade Zé Gonzalez, que por acaso também é repórter do jornal esportivo Lance. Depois de muito ralar na cobertura dos clubes paulistas e perder muitos finais de semana correndo atrás dos marmanjos que correm atrás da bola, Zé foi, merecidamente, enviado à Alemanha para a cobertura da Copa. Hoje estará em Berlim vendo de perto a estréia do escrete verde-e-amarelo. Boa sorte, Zé!

P.S.: Enquanto isso, na Serra Gaúcha, apenas um comentário: overdose de CVC na veia.

Como é bom esse...

Parece que os tucanos decidiram mesmo levar a sério a brincadeira de ter Geraldo Walkman como candidato à Presidência. Dizem as más línguas que os caciques do PSDB, ligados como só eles, teriam marcado a convenção para esta terça-feira, às 16h. Aí, descobriram que o restante do povo brasileiro tinha outro programa para o mesmo horário...

sábado, junho 03, 2006

PSOL Social-Marxista Clube

No terceiro episódio da série sobre a Copa, apresentamos o time liderado pela senadora Heloisa Helena. Ela, aliás, será a única representante da equipe que receberá nossos comentários (se quiserem uma análise detalhada sobre Babá ou Luciana Genro, recomendamos a leitura de alguma publicação sado-marxista).

Ponto forte: marcação – pega no pé de qualquer governo
Ponto fraco: jogadores – quem é mesmo o vice na chapa dela?
Equipe modelo: Grêmio – a tática é dar porrada

Situação: Heloisa Helena carrega o time nas costas. Marca sob pressão e ataca como poucos. O time do PSOL, no entanto, não deve ir longe na competição, já que o poder ofensivo limita-se ao lado esquerdo do campo.

Veja também:
PT Futebol Clube
Clube de Regatas PSDB

quinta-feira, junho 01, 2006

Clube de Regatas PSDB

Dando seqüência à série sobre a Copa, apresentamos hoje a equipe tucano-pefelista, principal adversária do favorito PT Futebol Clube na disputa do caneco, digo, da Presidência:

Ponto forte: experiência – os atletas conhecem como poucos as entranhas do poder
Ponto fraco: desunião – os egos dos jogadores são bem maiores do que a habilidade em campo
Equipe modelo: São Paulo – o preferido da elite

Escalação:
1- César Maia: suas defesas milagrosas têm salvado a equipe da eliminação
2- ACM Neto: promovido da equipe júnior depois do forte poder de ataque mostrado na CPI, além, é claro, da ajudinha do vovô
3- Cláudio Lembo: improvisado na zaga e no governo de São Paulo, não consegue deter os avanços do PCC, principal adversário do time no momento
4- ACM: tem até apelido de zagueiro (Toninho Malvadeza). Segura as pontas na Região Nordeste, mas não tem a mesma agilidade nas demais áreas do campo
6- Gilberto Kassab: ganhou a vaga de titular - e a prefeitura de São Paulo - de presente do companheiro Zé Serra
5- Jorge Bornhausen: eficiente na marcação, arranca pedaço nas divididas, experiência conquistada na época da ditadura
8- Aécio Neves: o Kaká da política. Além de gato, o tucano é raposa, e espera a Copa de 2010 para brilhar no time
10- FHC: veterano, ainda é a principal estrela da equipe. Todas as bolas têm que passar por ele
11- Tasso Jereissati: tenta dar padrão de jogo ao time, mas sabe das limitações dos atletas
7- José Jorge: o companheiro de ataque de Alckmin não ajuda. Basta lembrar que o foi o ministro que levou o País ao apagão
9- Geraldo Alckmin: fora da posição, prefere atuar mais pelo meio, mas precisa partir para cima e desencantar logo, sob o risco de o time sair derrotado ainda no primeiro tempo

Situação: O time deve ter muita confiança na conquista do título, já que deixa seu melhor jogador, o artilheiro e vampiro Zé Serra, no banco de reservas, enquanto a anêmica dupla de ataque não sai do zero.