sexta-feira, maio 25, 2007

Carochinha

Deixo uma pergunta para ser refletida por vocês durante o período de 15 dias de férias deste S&P: alguém acredita na inocência do Renan Calheiros?

quarta-feira, maio 23, 2007

Apagão

A Operação Navalha provocou o primeiro corte no primeiro escalão do governo, com a demissão do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. A pergunta que não quer calar é: será que o Companheiro Lula cobrou de volta os R$ 100 mil da propina que o cidadão embolsou da Gautama?

segunda-feira, maio 21, 2007

Pegadinha da PF

Como todo telespectador de telejornais, eu adoro essas operações da Polícia Federal. Apesar de não levarem a nada, elas ao menos rendem um bom entretenimento. Mas admito que eles conseguiram se superar nessa Operação Navalha.

Além das tradicionais gravações telefônicas, os suspeitos foram flagrados em indiscretíssimas fotografias e câmeras escondidas, uma delas instalada no gabinete do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, afilhado político do "imortal" José Sarney. Isso sem falar na prisão ex-governadores, deputados e pessoas ligadas a figurões da República.

Por isso, meu caro político corrupto, muito cuidado ao negociar suas propinas por aí, pois você pode estar na Pegadinha da PF...

Classificação S&P:
Polícia Federal: sobe de "B+" para "A-"
José Sarney: cai de "D+" para "D" (como escritor ele é "D-")

quarta-feira, maio 16, 2007

Inconsciente coletivo

A imprensa brasileira vive reclamando do fato de o Companheiro Lula dar poucas entrevistas. Depois da deprimente coletiva de ontem, cheguei à conclusão de que o presidente está certo. Com perguntas no mínimo pouco inspiradas, nenhum dos coleguinhas chegou nem perto de emparedá-lo. No fundo, a entrevista reflete bem a temperatura gelada da cobertura política nos tempos atuais. Para quem gosta de sangue, como este S&P, os discursos improvisados do marido da dona Marisa rendem muito mais pano para a manga...

terça-feira, maio 15, 2007

Novos favoritos

Finalmente dei um jeito nos favoritos do S&P aí do lado. A mudança foi motivada por minha amiga Renatilda, que em conjunto com umas amigas do Estadão criou o Desagradável, blog que traz o fino da bossa em bizarrizes do dia-a-dia. Para quem tem inglês fluente (de verdade, não só no currículo!), vale a pena acessar o The Onion, tablóide de humor gringo, uma sugestão do Dan, meu professor de inglês, que, aliás, é o mentor do L'Académie Donkée. Na linha do humor com mau humor, o site Zero Zen é uma das principais influências desta página.

E para lembrar que este é um blog de política, incluí também os sites do César Maia e do Zé Dirceu, talvez os mais engraçados de todos.

segunda-feira, maio 14, 2007

Homem Aranha 3 é plágio de O Roteirista

Fui hoje à tarde conferir Homem Aranha 3 antes que o filme saísse do Unibanco Arteplex, onde pago meia entrada. E qual não foi a minha surpresa ao me deparar com o herói aracnídeo tomando para si uma das mensagens de O Roteirista, o grande romance de Vinícius Pinheiro previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano?

De alguma forma, o diretor da superprodução hollywoodiana teve acesso aos originais do livro. De onde mais ele teria tirado aquele papo de "sempre há uma escolha" se não do futuro best seller? Sozinha, a tia May não seria capaz de tamanha filosofia. A Columbia Pictures e o sr. Sam Raimi em breve receberão uma visitinha de meus advogados. E é bom irem logo abrindo as carteiras...

No mais, Homem Aranha 3 tem seus altos e baixos. O plágio de O Roteirista, claro, se encaixa na primeira categoria. No meio das habituais explosões e tomadas absurdamente velozes, a história do lado negro de Peter Parker poderia render mais, se o ator Tobey Maguire não parecesse um vocalista daquelas bandas "emo".

Classificação S&P:
Homem Aranha 3: "B"
O Roteirista: "A+" (alguma dúvida?)

sábado, maio 12, 2007

Intensivão

Alguém reparou que o sotaque do Bento 16 é idêntico ao do João Paulo II? Vai ver o Vaticano possui algum método revolucionário (e secreto, claro) de aprendizado do português para papas...

sexta-feira, maio 11, 2007

Bento 17

Engraçado, já apareci várias vezes na janela de casa hoje, mas até agora nenhum fiel me saudou...

quinta-feira, maio 10, 2007

Comunhão no Inferno

Morram de inveja, pobres mortais trabalhadores. Quantos de vocês podem estar às 14 horas de uma quarta-feira dentro de uma sala de cinema? Além deste que vos escreve, apenas um grupo de universotários barulhentos e mais dois gatos pingados assistiram à sessão popular (ingressos a R$ 5,00) de Batismo de Sangue.

No filme baseado no livro do Frei Betto (ingressos a R$ 5,00), o autor – mais conhecido atualmente por ter conseguido uma boquinha no primeiro mandato do Companheiro Lula – é interpretado por Daniel de Oliveira, o Cazuza. Mas desta vez quem encara a barra mais pesada é Frei Tito, vivido por Caio Blat.

A crítica meteu o pau no filme de Helvécio Ratton por retratar apenas um lado da história, estereotipar os personagens, principalmente os torturadores, e não economizar tintas nas cenas mais violentas. Esqueça. Trata-se de um trabalho honesto e bem feito, até para quem já não agüenta mais assistir a filmes sobre a ditadura, como eu. E o melhor de tudo: ingressos a R$ 5,00...

Classificação S&P: "A-"


Veja o trailer (cortesia do Youtube):

terça-feira, maio 08, 2007

La Vie en Rose

Não tenho nada a declarar sobre as eleições na França, exceto pelo fato de que o nome do novo presidente não me sai da cabeça. Agora passo o dia todo repetindo Nicolas Sarkozy, com biquinho e tudo, pelos corredores de casa...

segunda-feira, maio 07, 2007

Perfis S&P apresenta: Companheiro Lula

Iniciamos hoje uma nova série neste S&P: os Perfis S&P. Neste espaço, deixaremos para a posteridade nossas impressões digitais sobre algumas personalidades do meio sexopolitiquês brasileiro. E para começar, nada melhor do que ele, o presidente-unanimidade Luiz Inácio Lula da Silva, o Companheiro Lula.

Perfis S&P - Edição I
Companheiro Lula
(Também conhecido como: Sapo Barbudo, Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou..., Luiz Inércio, Lula Molusco)


Diz a lenda que o garoto Luiz Inácio, antes de virar música dos Paralamas do Sucesso, era mais um filho de família pobre do sertão nordestino. No melhor estilo Scarlett O’Hara, um belo dia o menino olhou para o horizonte, pegou um rabanete do solo arrasado pela seca e gritou: Jamaif fentirei fome novamente!

Assim como a heroína vivida por Vivian Leigh, o futuro presidente não mediu esforços para cumprir a palavra. Como não tinha o corpinho da atriz, Luiz Inácio decidiu incorporar o apelido “Lula”, dos tempos em que era fã do desenho Bob Esponja, e veio ganhar a vida no ABC paulista.

O Companheiro sempre se valeu do fato de todos o acharem burro para se dar bem. Foi desse modo que, muito antes de qualquer preceito apontado por sociólogos como Domenico de Masi, nosso herói descobriu uma maneira de deixar de trabalhar aos 30 anos de idade: virou sindicalista e criou um partido político.

A vida ia bem para Lula, mas ele achava que podia mais. A grana das pensões não era muita e a influência do sindicato não era suficiente para fazer uma grande empresa de telecomunicações financiar o projeto do filho de passar o resto da vida jogando videogame.

Empreendedor por natureza, o Companheiro decidiu então ingressar em um negócio que estava apenas começando: se candidatar a presidente da República. O plano era perfeito e consistia em adotar um discurso ultra-radical, conquistar apenas parte do eleitorado e perder a disputa. Nos anos seguintes e às custas do partido, passaria o tempo inteiro falando mal do adversário vencedor, até as próximas eleições, quando perderia novamente.

A situação se estendeu por 13 anos, até que, por um descuido de um marqueteiro – que o transformou em uma espécie de Papai Noel de língua presa –, Lula chegou lá. No final, o negócio não se provou ruim para o Companheiro, que passou a ter não só casa, comida e roupa lavada como também um avião, que o leva para pagar mico em vários lugares do mundo o ano inteiro - e sem crise de controladores.

Entre suas principais realizações estão dois programas. Durante o primeiro mandato, criou o Ministério Zero, no qual promete dar pelo menos um cargo público para cidadão. A iniciativa até o momento não mostrou resultados, pois o presidente ainda sofre para acomodar os aliados petistas, mais numerosos que a população brasileira.

Em seu segundo mandato como presidente, lançou o PAC – Programa de Aceleração do Churrasco –, que vem recebendo críticas e teve algumas obras embargadas pelo Ibama, preocupado com o impacto da fumaceira na camada de ozônio.

domingo, maio 06, 2007

Enfim, férias

Está certo que ainda precisei pagar a prenda de trabalhar em pleno domingo, mas enfim estou de férias. Tudo estaria ainda melhor se o Azulão tivesse levado o título paulista...

sexta-feira, maio 04, 2007

Agora é Gretchen

A penetração, quer dizer, o ingresso da outrora rainha do bumbum Gretchen na vida política me pareceu perfeita. Acostumada a dividir com o povo o que tem de melhor, a cantora (cantora, sim, e daí?) tem muito a ensinar aos ilustríssimos ocupantes de cargos públicos no País...

Classificação S&P:
Gretchen (versão anos 1980): "B+" (eu era uma criança, não entendia nada...)
Gretchen (versão política): "C" (sou um homem, e entendo tudo...)