domingo, junho 28, 2009

Rebelde sem causa

Passei este fim de semana "solteiro". Juliana e André estão desde quinta-feira em Belo Horizonte, e aproveitei para fazer tudo (ou quase tudo) que a solidão podia me proporcionar:

- Comi comida japonesa “fast food”;

- Comprei meu netbook (pela internet, depois de testar na loja do shopping);

- Sequei a garrafa de Ballantine’s que há tempos me convidava para um gole;

- Assisti a dois filmes em DVD um pouco "excêntricos" para o gosto de uma Juliana acostumada ao cinema iraniano: Natureza Quase Humana (Classificação "A-") e Barton Fink (na verdade, revi) (Classificação "A-");

- Passei o domingo inteiro sem pôr os pés fora de casa

Tudo muito bom, tudo muito bem. Agora, só quero que toda essa liberdade acabe o quanto antes, do contrário vou enlouquecer...

sábado, junho 27, 2009

Invencível

Não sei quanto a você, leitor deste S&P, mas para mim Michael Jackson era uma espécie de primo distante e meio maluquinho, daqueles que toda família tem. Tivemos uma convivência muito próxima durante a infância, quando o nome dele era praticamente sinônimo de música nas rádios. E quem nunca tentou imitar seus passos mágicos ou afinar a voz ao cantar os grandes sucessos que atire o primeiro disco Thriller...

Nos afastamos progressivamente com o passar do tempo. No início, chegava a achar graça das suas excentricidades: o casamento de fachada com a filha do Elvis, as catastróficas cirurgias plásticas, a entrevista "antológica" para a Glória Maria no Fantástico ("I love you Brazil!!!")...

 

Nos últimos tempos, as notícias que ouvia sobre ele vinham sempre truncadas, pela metade, e eram recebidas com uma curiosidade distante. Mas, mesmo no período de decadência que se seguiu aos escândalos, nenhuma festa que se prezasse deixava de tocar Don't Stop 'til You Get Enough, e ninguém deixava de dançar até se acabar.

Fácil dizer agora, mas eu torcia de verdade para que ele desse a volta por cima, ressurgisse com uma forma que lembrasse o Michael dos bons tempos e, principalmente, com um disco que honrasse a tradição da minha infância. Valeu, primo!

Classificação S&P:
Michael Jackson: "A"

terça-feira, junho 23, 2009

Brevíssimas

- O mundo dá voltas. E aqui estou eu, quase 15 anos depois, novamente às voltas com o mundo da informática, desta vez como repórter de telecom e TI.

- As pessoas que tinham blogs decidiram trocá-los por twitters ou é só impressão minha?

- Fui à coletiva do lançamento dos novos canais e pacotes de TV digital em alta definição da Net e concluí: os livros estão mesmo condenados.

- Alguém aí tem uma boa sugestão de marca de Netbook? Ou melhor: vale a pena comprar um Netbook?

- Com a vida pelo avesso e os horários desregulados pela nova função, não esperem atualizações constantes deste S&P. Mas isso não é novidade, certo?

quinta-feira, junho 11, 2009

Processo criativo

Eu sou um escritor problemático, admito. Se antes minhas ideias geniais (ao menos para mim) sucumbiam antes de chegar à décima página, o problema agora é o que fazer com os romances terminados.

Tenho dois livros prontos e parados aqui no computador - o segundo, na verdade, a primeira parte de uma tetralogia (chique, não?) que não sei se pretendo lançar em um único volume ou de forma seperada.

Apesar de concluídos, os romances não estão revisados, ou seja, ainda estão longe do formato que eu gostaria que tivessem. O problema é que, justamente nessa fase, uma nova grande ideia me leva a abandonar essas histórias e começar outras, as quais, temo eu, podem ter o mesmo fim, ou seja, não terem fim.

Conversando sobre isso, alguém me perguntou se essa frustração com as etapas seguintes do processo criativo tem a ver com o fraco desempenho das vendas de O Roteirista. Na hora eu neguei, mas agora começo a ver relação, ainda que involuntária, entre os acontecimentos.

Acho que o blog passa por esse mesmo dilema. Se por um lado este S&P resolve esse meu problema imediato de publicar o que tenho vontade, por outro acaba atrapalhando meus outros planos sobre o que escrever na internet. Mesmo sem saber o destino deste espaço, decidi fazer uma faxina: excluí da lista de favoritos os blogs desatualizados e acrescentei outros que achei por essas andanças por esse mundão da internet.

segunda-feira, junho 01, 2009

Passado a limpo

Como já dizia aquele velho clichê, de tédio eu não morro. Muita gente veio me perguntar sobre o fim da Gazeta Mercantil, a maioria nem sequer sabia que eu trabalhava lá. É importante deixar claro que os problemas do jornal eram antigos e nada têm a ver com a crise do jornalismo impresso tanto alardeada pelos próprios jornais.

Eu não cheguei a presenciar os últimos dias da redação. Despedi-me dos colegas na segunda-feira passada e amanhã já começo no novo emprego. Na verdade, o mesmo emprego de onde saí há nove meses e amavelmente aceitou de volta o filho pródigo.

Nem preciso dizer que a minha vida está de pernas para o ar. Não me cobrem, portanto, atualizações frequentes no blog daqui por diante. De todo modo, preciso mesmo dar um jeito definitivo neste espaço, sob o risco de acabar tendo o mesmo fim que a Gazeta...