sexta-feira, março 30, 2007

2001 - 2010

E por falar em 2010, será que a Globo vai reprisar o filme 2010 - o ano em que faremos contato no reveillon daqui a três anos? Pergunto isso porque foi justamente na passagem de ano de 2000 para 2001 que assisti pela última vez ao 2001 - uma odisséia no espaço, a obra-prima, para usar o chavão, do gênio (outro) Stanley Kubrick.

Lembro-me perfeitamente de voltar da praia, após a queima de fogos, e sei lá por que motivo, ligar a TV. Peguei o filme ainda na parte dos macacos, e apesar de já ter assistido zilhões de vezes, não consegui parar de ver. Fiquei admirado não só com a película em si, mas com o senso de oportunismo de reprisá-lo justo naquele dia, naquela hora.

Quanto ao 2010, assisti apenas uma vez, e achei uma droga. Era outra madrugada, também na TV (não lembro o canal, provavelmente a mesma Globo). Acabei cochilando em algumas partes, apesar de o filme contar com muito mais "ação" e diálogos. Enfim, mesmo que a Globo ou seja lá quem for venha a reprisá-lo, ainda que na virada do ano, não pretendo perder meu tempo novamente.

E agora você, leitor deste S&P, se pergunta: qual a razão deste post?

Classificação S&P:

2001 - uma odisséia no espaço: "A+"
2010 - o ano em que faremos contato: "C-"
Stanley Kubrick: "A+"

quarta-feira, março 28, 2007

Agora é Serra

Quando digo agora, leia-se 2010. Este S&P desde já deixa registrado o palpite para as próximas eleições presidenciais, caso as regras do jogo se mantenham as mesmas até lá e o companheiro Lula resista à tentação de concorrer a mais um mandado.

A aposta em Serra, pangaré que já perdeu uma eleição para Lula e não conseguiu sequer derrotar Geraldo "chuchu a bechamel" Alckmin dentro do partido, não é gratuita. Para ser mais preciso, custou R$ 2 bilhões.

Foi o preço que a Nossa Caixa, banco estadual, teve que pagar ao governo para ter o direito de ficar com a folha de pagamento dos servidores de SP. Serra vai gastar toda a grana em obras de "infra-estrutura", ou seja, cata-votos. Entre elas estão o trecho sul do Rodoanel e quase 20 km de linhas do Metrô.

É claro que, para se tornar presidente, ele ainda precisa se livrar da concorrência do companheiro Aécio Neves, o governador do Rio, quer dizer Minas Gerais, que apesar de mal aparecer no Estado que governa (ou talvez por isso mesmo), ostenta os maiores índices de aprovação entre os políticos tupiniquins. Sem falar que o cara ainda pegou a Ana Paula Arósio...

Classificãção S&P:

José Serra: sobe de "C-" para "C+"
Aécio Neves: mantém o "B"
Ana Paula Arósio: fica com "A-" (passa lá em casa que a gente dá um jeito de "revisar" essa nota...)
Geraldo Alckmin: cai de "C+" para "C"
Nossa Caixa: rebaixada para "D+" (a ação já despencou 30% desde o início do governo Serra)

segunda-feira, março 26, 2007

O furo de Scarlett Johansson

Vejam só. Estou nesse negócio de jornalismo há alguns anos e precisou o Woody Allen lançar um filme com o título de Scoop para eu aprender que o referido termo em inglês é o equivalente ao nosso furo, aquela história que conseguimos à frente dos outros coleguinhas.

Pois bem, assim chegamos ao novo filme do meu cineasta favorito (meu e da torcida do Novorizontino). Allen está de volta à comédia em sua segunda incursão londrina, depois do sublime e macabro Match Point. Além do cenário, o diretor decidiu manter a protagonista: a perturbadoramente bela Scarlett Johansson. Mas tudo isso você já sabe, ou deveria saber.

A presença da atriz bastaria para não deixar o filme passar em branco, porém Scoop se vale de outros trunfos, como o retorno de Woody Allen também como ator. E ele voltou fominha, pois deixou todas as piadas para o personagem dele, um mágico atrapalhado que ajuda a estudante de jornalismo vivida por Scarlett a desvendar um caso de assassinatos em série na linha de Jack, O Estripador. A fonte de informação da personagem é o espírito de um jornalista morto. Nada muito diferente de alguns colegas que conheço...

Classificação S&P:

Scoop: "A-"
Woody Allen: "A"
Scarlett Johansson: "A+" (ela é investment grade com louvor)

P.S.: O quê? Você quer ver o furo da Scarlett? Então assista ao filme!

sábado, março 24, 2007

Nota oficial

Venho por meio desta negar a existência de qualquer convite do excelentíssimo senhor presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar um cargo na Esplanada dos Ministérios. Dois jornalistas no primeiro escalão já são suficientes para provocar um bom estrago...

quinta-feira, março 22, 2007

Da série "o mundo dá voltas"


Confesse: em pelo menos um deles você já votou...

terça-feira, março 20, 2007

Celebridade

Na semana passada, fui procurado para dar uma entrevista a uma publicação que destaca os ex-alunos que "deram certo" (sem duplo sentido, ok?) da faculdade onde estudei. Pois é, estrepar-se dia após dia em uma redação, por um salário chinfrim e reconhecimento nulo, na minha profissão, é sinônimo de "dar certo" (pensando bem, com duplo sentido mesmo...)

sábado, março 17, 2007

Obrigado, Saraiva

A arte de fazer uma sinopse - de livro, filme ou o que for - não é para qualquer um. Ainda hoje resisto em tentar resumir em poucas palavras o enredo de O Roteirista, minha primeira - e por enquanto única - incursão literária.

Pois não é que, nessas andanças pela internet, me deparei hoje com um pequeno texto sobre o meu primeiro livro, o ensaio Plínio Marcos - A Crônica dos que não têm voz, escrito em parceria com meus amigos Javier Contreras e Fred Maia, no site da livraria Saraiva. Vejam só que maravilha:

"Traçar um perfil da obra de Plínio Marcos como cronista e reconstituir o ambiente da cidade de Santos por meio de entrevistas e textos foram os objetivos iniciais dos autores de ´Plínio Marcos: a crônica dos que não têm voz´. Mais do que isso, presentearam o leitor com saborosas e debochadas crônicas do santista, algumas inéditas. Plínio Marcos cedeu os originais de seus trabalhos publicados como cronista desde 1968, arquivados em cinco pesadas caixas, e o resultado aí está - a revelação de novos ângulos da produção de um sujeito cuja atuação foi fundamental para a cultura brasileira."

Tá esperando o quê? Clique aqui e garanta o seu exemplar o quanto antes!

sexta-feira, março 16, 2007

Túnel do tempo

Não se falou em outra coisa em Brasília além do discurso do ex-presidente Fernando Collor, o primeiro como senador. Até porque a fala durou mais de três horas, e o expediente de nenhum parlamentar que se preze vai muito além disso.

Collor reclamou de perseguição e da rapidez com que foi conduzido o processo de impeachment que o tirou do poder, em 1992 (lembram-se disso, crianças?). Alguns senadores, até mesmo da oposição na época, foram solidários e fizeram um mea culpa com o agora colega.

A opinião fria e descomprometida do ponto de vista histórico deste S&P sobre o caso não difere muito do que veio a acontecer em crises futuras com os presidentes FHC e Lula. Trocando em miúdos: Collor não era, não é nem será inocente como tenta agora alardear. Mas pagou um preço muito alto pelos erros que cometeu, pelo menos na comparação com os sucessores.

Classificação S&P:

Fernando Collor: sobe de "D-" para "C-" (afinal, com a eleição para o Senado, ele deixa de ser um cadáver político)

quarta-feira, março 14, 2007

Genro não é parente

Com a ida para o Ministério da Justiça, Tarso Genro confirmou a vocação de Severino do governo Lula. Já é a terceira pasta que o petista (com o perdão da má palavra) ocupa na Esplanada. Se confirmar o desempenho que teve na Educação e na Coordenação Política, provará que não passa mesmo de um quebra-galho...

Classificação S&P:

Tarso Genro: sobe de "C" para "C+"

quinta-feira, março 08, 2007

Brasília hiberna

Palavra de quem entende dos corredores de Brasília: enquanto nenhuma CPI emplacar no Congresso, o noticiário continuará dominado por assuntos emocionantes como a mesopotâmica e infindável promessa de reforma ministerial do governo e a convenção do PMDB.

O saldo? Mais um ponto para o Companheiro Lula, que, se deixarem, vai continuar cozinhando o galo com o fogão desligado.

segunda-feira, março 05, 2007

Pergunte ao (aspirador de) Pó

Tem coisas que só a internet faz pra você. Creio que a interatividade seja a melhor delas. Não me refiro a nenhum site novo e revolucionário do tipo Youtube, e sim ao tradicional Submarino. Deixando de lado os preços nem sempre (ou quase nunca) atrativos, a página oferece conteúdo bem completo sobre os produtos vendidos e - mais importante - um espaço para a opinião dos próprios clientes. Além da crítica, é possível classificar o objeto em questão com um número de submarinos que vai de zero a cinco.

Assim, qualquer um pode dar uma classificação e opiniar sobre um... aspirador de pó, por exemplo. O modelo que tenho em casa, um Electrolux Trio, ganhou duas "resenhas", uma favorável e outra contrária.

Existem, contudo, produtos muito mais "polêmicos". É o caso do George Foreman Grill, que conta com um total de 26 opiniões diferentes.

O Luiz Carlos Martins, do Rio, mandou o seguinte recado: "Recomendo! O produto cumpre o que promete, faz carnes e hamburgers mais rápido do que a frigideira comum e sem gordura......vale cada centavo. A entrega do Submarino foi bem rápida tambem. APROVADO!!!" 5 submarinos

Já o Luís Fernando Rocha Simonetti Pereira, da minha amada Santos (SP), foi mais crítico: "Ganhei o George Foreman de presente, de tanto que queria um, só que ao fazer carne grelhada, a carne ficou muito seca, não ficou como aparece no comercial. Percebi que a carne perde muito do seu líquido, o que causa tal secura, senti falta de uma explicação melhor disso no manual do usuário. Com relação a grelhar legumes, ele é excelente." 3 submarinos

Classificação S&P:

Submarino: "B-" (pela iniciativa, não pelos preços)
Aspirador Electrolux: "B+" (ou 3 submarinos, se preferir)
George Foreman Grill: "C" (fácil de usar, impossível de limpar)

sábado, março 03, 2007

Noveleiro

O final da novela Páginas da Vida foi tão ruim que nem me deu vontade de comparar os personagens a políticos, como fiz em Belíssima. O próximo "folhetim" (como eu sou ridículo...) também não promete muito, pelo menos depois do que vi nos intervalos. Melhor assim, pois agora não terei desculpa para não concluir o meu aguardado segundo romance...

Classificação S&P:

Páginas da Vida: "D"
Belíssima: "C+" (poderia ter levado nota melhor, não fosse o final ridículo)

sexta-feira, março 02, 2007

Os Desencalhados

Eu ainda não vi Os Infiltrados, filme que deu a Martin Scorsese o primeiro Oscar como diretor. Só por desencalhar, já merecia uma elevação na Classificação S&P. Depois que o José Wilker falou que se trata de um filme menor, então, não tive dúvidas.

Classificação S&P:

Martin Scorsese: sobe de "A-" para "A"
José Wilker: "C" (pelo menos ele fez o Homem da Capa Preta...)