Túnel do tempo
Não se falou em outra coisa em Brasília além do discurso do ex-presidente Fernando Collor, o primeiro como senador. Até porque a fala durou mais de três horas, e o expediente de nenhum parlamentar que se preze vai muito além disso.
Collor reclamou de perseguição e da rapidez com que foi conduzido o processo de impeachment que o tirou do poder, em 1992 (lembram-se disso, crianças?). Alguns senadores, até mesmo da oposição na época, foram solidários e fizeram um mea culpa com o agora colega.
A opinião fria e descomprometida do ponto de vista histórico deste S&P sobre o caso não difere muito do que veio a acontecer em crises futuras com os presidentes FHC e Lula. Trocando em miúdos: Collor não era, não é nem será inocente como tenta agora alardear. Mas pagou um preço muito alto pelos erros que cometeu, pelo menos na comparação com os sucessores.
Classificação S&P:
Fernando Collor: sobe de "D-" para "C-" (afinal, com a eleição para o Senado, ele deixa de ser um cadáver político)
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