segunda-feira, março 30, 2009

Cinemania

Em Paris definitivamente é um filme para quem aprecia o cinema francês. Se você, leitor deste S&P, é mais chegado nas explosões de Hollywood, não hesite em deixá-lo acumulando poeira na prateleira da locadora e parta direto para os "superlançamentos" da semana.

Agora, mesmo que você seja um brutamontes insensível, não deixe de conferir a sequencia que separei (ou melhor, o YouTube) do filme de Christophe Honoré. Uma pena que não venha com legenda. Mas imagine a situação: o cara, depressivo após o fim do relacionamento e na antevéspera de Natal, resolve telefonar para para a ex:

Classificação S&P:
Em Paris: "A-"

quinta-feira, março 26, 2009

Milionário

É isso aí. Para combater os efeitos da crise, inspirei-me no anúncio do pacote habitacional do Companheiro Lula e prometo escrever nada menos que 1 milhão de posts neste blog! No entanto, assim como o presidente, não vou estabelecer nenhum prazo de entrega...

domingo, março 22, 2009

Plantão da farmácia central

Os plantões aqui no jornal costumam ser sossegados, mas desta vez não tive sorte. Além de ter uma matéria pendente para entregar, uma série de pequenas notícias chatas me ocuparam a maior parte do dia – e parte da noite. Espero ao menos negociar logo a minha tão sonhada folga, que a firma me deve desde a igualmente tumultuada terça-feira de Carnaval...

quinta-feira, março 19, 2009

Maldito e pop

Faz tempo que eu estava para postar – há pelo menos um mês, para ser mais preciso – o link para a matéria que escrevi sobre o Plínio Marcos para a Gazeta Mercantil. Se você não é leitor do primeiro e mais tradicional jornal de economia e negócios do País, clique no link abaixo e leia um trecho da loooonga reportagem:

segunda-feira, março 16, 2009

Tombo

Honramos uma dívida de um ano e meio com o André e finalmente o levamos à praia neste fim de semana. Da última (e única) vez em que esteve próximo ao mar, ele só pôde contemplar a vista através da barriga da mãe, por volta do quinto mês de gravidez. Agora, que conhece bem a sensação de enterrar os pés na areia e, principalmente, de se chocar com a água salgada e interminável, não deve mais nos dar sossego enquanto não voltarmos.

quarta-feira, março 11, 2009

Risos

"Finalmente descobri um defeito nela", disse ele, sobre a garota. "A risada, você viu que risada mais horrível ela tem?", perguntou-me.

"Pra dizer a verdade, acho que não reparei", eu disse.

É claro que havia reparado. E antes dele, talvez. Era uma gargalhada entrecortada, de alguém que parece perder o ar no meio do ato, no ápice do prazer. Era de fato incômoda e nem um pouco compatível com o sorriso que costumava ostentar quando nos cumprimentava, um riso misterioso e convidativo.

A garota era bela, não a mais chamativa, digamos assim, do lugar, mas a que conseguia despertar mais atenção pela inteligência, simpatia e, claro, pelo conjunto físico, a começar da tez clara e dos olhos claros e revoltos.

Meu amigo estava de olho nela há tempos, e me passava as impressões que obtinha ao longo do tempo: solteira, meiga, boa de conversa e um tanto insegura – o que poderia facilitar uma aproximação de alguém também inseguro, como ele. O excesso de qualidades, porém, mais parecia impedi-lo de seguir em frente e conquistá-la.

Sim, pois a paixão logo se tornaria uma idolatria que a deixava mais e mais distante dele, um rapaz também dotado de qualidades, mas tímido o suficiente para idealizar uma musa inalcançável. A mim, ao contrário, não faltava intimidade com o sexo oposto, e por mais de uma vez pensei em tomar-lhe à frente na conquista. Se não o fiz, foi porque o desejo pela garota não suplantava a amizade por ele – e até hoje nenhuma garota valeu uma traição dessa natureza. Mas não perdi a oportunidade de lhe provocar ciúmes e, quem sabe desta forma, estimular algum tipo de atitude.

Foi a partir do defeito, contudo, que ele pareceu reunir coragem para abordá-la de forma mais objetiva, digamos assim, embora as interrogações somente aumentassem.

"Acho que não conseguiria suportar ao meu lado uma mulher com uma gargalhada dessas", justificava. Se no início pareceu-me apenas mais uma desculpa para legitimar a falta de ousadia, quanto mais comentávamos sobre o inconveniente defeito, mais lhe dava razão. A ponto de eu mesmo mal conseguir me manter perto dela.

Os dois agora pouco se falam. Creio que o tempo da conquista passou para ambos. Ele me parece bem e nunca menciona o nome dela quando conversamos. Mas, não sei, algo me diz que meu amigo ainda gostaria de deixá-la rir por último.

segunda-feira, março 09, 2009

"Felômeno"

Incrível como, mesmo gordo, velho e esfolado por contusões, Ronaldo consegue ser melhor do que 99% dos atacantes em atividade no Brasil – salvam-se apenas Borges e Washington, do meu tricolor. Um gênio.

Classificação S&P:
Ronaldo: "A"

segunda-feira, março 02, 2009

Sexo e eu

Fiquei com a péssima sensação de ter perdido duas horas e meia do meu fim de semana após assistir no DVD à versão cinematográfica da série Sex and the City. O punhado de clichês e futilidade pode até dar certo no formato de 30 minutos para TV, mas não sobrevive como filme, ainda mais com toda essa duração, que mais pareceu um resumão mal feito de uma das temporadas da série. O fiasco só me faz comprovar a tese de que, ao contrário do que se diz por aí, a televisão continua pobre pobre do ponto de vista criativo, e ainda precisa comer muito arroz com feijão se quiser se comparar com o cinema.

Classificação S&P:
Sex and the City: "C-"