sexta-feira, março 31, 2006

Currículo

Cá entre nós, você contrataria Francenildo como seu caseiro?

quinta-feira, março 30, 2006

Thomaz Bastos sobe para "C+"

Em meio aos mortos e feridos no canhestro episódio da quebra de sigilo do caseiro Francenildo, o novo herói da Pátria Amada, salvou-se um personagem. O ministro Marcio Thomaz Bostas, que comandou (ou pelo menos lavou as mãos) a investigação da Polícia Federal que levou à derrubada do “chefe” da turma de Ribeirão.

OK, não era uma investigação assim tão complicada. Diria que até o Mário Fofoca chegaria aos culpados. Mas, aqui entre nós, Thomaz Bastos poderia muito bem ter feito parte da tentativa boçal (como quase tudo nesse governo, aliás) de operação abafa.

Por isso, o S&P decidiu elevar o rating do ministro da Justiça (que, até provem o contrário, justificou o nome do cargo que exerce) de "C" para "C+", uma das melhores notas entre os integrantes da trupe do companheiro Lula, o que, convenhamos, não é pouco!

terça-feira, março 28, 2006

Turma da Mônica

S&P rebaixa Palocci de "C" para "D"

Por mais que me esforce, devo reconhecer que é difícil competir com o governo Lula em termos de trapalhadas. O ministro mais importante da República pede demissão depois de se tornar protagonista de um “plano infalível” que poderia muito bem ter sido criado pelo Cebolinha (as coincidências entre Palocci e o personagem de Maurício de Souza vão além das dificuldades fonéticas...)

Eis o raciocínio: quebramos ilegalmente o sigilo bancário do caseiro enxerido e denunciamos depósitos incompatíveis com seus rendimentos pela imprensa. Desta forma, desmoralizamos Francenildo, a oposição e fortalecemos o governo!

Genial! Só não contavam com o fato de que alguém poderia achar estranho uma empresa do governo (a Caixa Econômica) fazer um servicinho sujo para beneficiar justamente o ministro da Fazenda, em última instância o responsável pelo órgão.

Confesso que, a princípio, achei que a imbecilidade tivesse partido de um subalterno do banco, um petista de segundo escalão desesperado em ajudar o “chefe”. Afinal, Palocci tinha os seus defeitos, mas era reconhecido como um político hábil, não se meteria numa furdunça dessas.

Ducha fria à parte, agora como ex-ministro e reconhecidamente envolvido na quebra do sigilo de Francenildo, Antonio Palocci teve o rating rebaixado novamente pelo S&P, de “C” para “D”, o que representa três degraus a menos na nossa escala e uma classificação equivalente a “fucked grade”. Se olhar para baixo, Palocci vê apenas o seu companheiro José Genoino, até o momento o único agraciado pela nota mínima “D-”, a menor possível dentro dos nossos virtuosos critérios (ate que algum caseiro prove o contrário...).

domingo, março 26, 2006

Barba ou bigode?

Fontes deste S&P em Brasília informam que o companheiro Lula mostrou-se preocupado com a queda do rating do ministro Palocci, e já admite a substituição do homem forte (ai, santa!) de seu governo. Os bíceps torneados e a barbinha sexy do "chefe" de Ribeirão podem dar lugar ao bigode másculo do senador Aloisio Mercadante.

É bom que fique claro, antes que alguém pergunte: mesmo que Palocci caia e o líder do governo seja escolhido como substituto, seu rating permanecerá como "C+". Isso porque, para sentar na cadeira da Fazenda, Mercadante terá de abrir mão da disputa pelo governo do Estado de SP. Nesse caso, teremos de agüentar, mais uma vez, o confronto entre Zé Serra e Dona Marta (rating "C-"). Ai que saudades do Maluf... (espera aí, não quero dar uma de taxista, não. Mas é que com ele, pelo menos, a campanha ficava mais divertida!)

sexta-feira, março 24, 2006

Atendendo a pedidos, S&P rebaixa Palocci para “C”

OK, estamos atrasados, é verdade. Mas ainda aguardávamos uma primeira aparição do ministrão antes de publicarmos esse relatório, o que aconteceu há pouco. Havia, entre alguns membros da equipe S&P, a expectativa de que Palocci entraria com um contragolpe arrasador, que dirimisse toda e qualquer dúvida a respeito de sua reputação ilibada como homem público e ainda ajudasse a levantar o moral das tropas lulistas.

Não foi o que aconteceu. Palocci ficou longe de mostrar a convicção de outras ocasiões e nem sequer voltou a alegar inocência. E ainda veio com aquele velho papo de que “os fundamentos da economia estão sólidos”, tipo de declaração comparável à de um jogador de futebol em entrevista logo após uma partida. Pelo conjunto recente da obra, portanto, o (ainda) ministro da Fazenda cai dois degraus no nosso rating, de "B-" para "C".

Com isso, a vaga de coordenador da campanha de reeleição do Companheiro continua aberta. Mandem seus currículos para o Palácio do Planalto...

quinta-feira, março 23, 2006

Candidato pró-mercado

Você acha que nesses dias vêm fazendo um calor acima do normal? Pergunte, então, às crianças da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Jardim Vila Nova, na zona leste de São Paulo. Elas são as cobaias da mais nova experiência educacional da aclamada administração Zé Serra (rating "C-") na prefeitura da capital paulista.

Depois das escolas de lata, a tucanada resolveu inovar e instalou a citada unidade educacional em cima de um mercado. Não, não falo do mercado financeiro. É mercado mesmo, onde se faz as famosas "compras do mês". E os alunos mais sortudos ainda tiveram o privilégio de se sentar logo acima da padaria do estabelecimento comercial...

Dependendo dos resultados da experiência inovadora, quem sabe o prefeito e futuro governador (sim, ele será candidato, e sim, ele vai ganhar) não se anime em estender a fórmula para todo o Estado?

segunda-feira, março 20, 2006

Colgate

Ao que tudo indica, a adorada revista Veja passou a adotar a estratégia de chocar em suas imagens de capa. Após exibir os hematomas ainda não cicatrizados da esposa do ator Kadu Moliterno, a publicação estampa esta semana o ex-pavão mor da República Fernando Henrique Cardoso (pode esperar, a hora do teu rating vai chegar...).

Não, não foi nenhuma declaração estúpida do ex-excelentíssimo que nos provocou o maior assombro (afinal, agüentamos oito anos de idiotices...), e sim o sorriso aberto na foto da capa. Analistas odontológicos contratados por este S&P detectaram a presença abundante de tártaro, placa bacteriana, gengivite e pelo menos três cáries na arcada dentária do tucanão. Ainda bem que revista não tem cheiro...

Colgate

Ao que tudo indica, a adorada revista Veja passou a adotar a estratégia de chocar em suas imagens de capa. Após exibir os hematomas ainda não cicatrizados da esposa do ator Kadu Moliterno, a publicação estampa esta semana o ex-pavão mor da República Fernando Henrique Cardoso (pode esperar, a hora do teu rating vai chegar...).

Não, não foi nenhuma declaração estúpida do ex-excelentíssimo que nos provocou o maior assombro (afinal, agüentamos oito anos de idiotices...), e sim o sorriso aberto na foto da capa. Analistas odontológicos contratados por este S&P detectaram a presença abundante de tártaro, placa bacteriana, gengivite e pelo menos três cáries na arcada dentária do tucanão. Ainda bem que revista não tem cheiro...

sábado, março 18, 2006

Alarme falso

A caixa postal deste S&P ficou lotada de mensagens de apoio contra o ato de censura, supostamente perpetrado por um software esquisitão que barra conteúdo considerado pornográfico.

Após a abertura de uma sindicância para verificar o ocorrido, constatou-se que o problema é do blogger, o simpático e por vezes ineficiente provedor destas mal traçadas linhas. Tá vendo? É o que dá acusar as pessoas injustamente e sem provas. Se o Palocci quiser pode, inclusive, usar o "Caso S&P"como argumento de defesa. Mesmo porque parece que ele não tem nada melhor para dizer...

P.S.: uma outra sindicância apurou que, na verdade, não houve mensagens de apoio ao S&P coisa nenhuma. Primeiro, porque, em tempos de G-mail, acabou essa história de caixa postal lotada. E segundo, o único leitor corajoso que atacou a arbitrariedade das instuições contra nós o fez via comentário, logo abaixo. Obrigado, companheiro Anônimo!

sexta-feira, março 17, 2006

Censura

É isso mesmo. Este S&P foi censurado e seu próprio autor não pode mais acessá-lo no ambiente de trabalho. Não, não foi armação de petistas nem de tucanos (nesse caso uma boa propina resolveria a questão). O problema é tecnológico. Nas palavras do responsável pelos computadores, há um software na rede da firma que veta o acesso a sites considerados pornográficos e ofensivos, de acordo com certas palavras-chave. Ele só não soube responder se o problema, neste blog, está na palavra “sexo” ou “política”. Na nossa humilde e fantasiosa opinião, deve ser a combinação das duas, uma mistura tão explosiva que poderia ter me rendido, inclusive, demissão por justa causa.

quinta-feira, março 16, 2006

Te cuida, Dan Brown!

Fontes deste S&P relatam com exclusividade que o registro de uma nova prima da literatura acaba de ser protocolado na Biblioteca Nacional. Do autor, sabe-se apenas que é um ex-comunista convertido à seita do neoliberalismo, um jornalista idealista que hoje passa seus dias entre cotações de ativos e o sobe e desce da Bolsa, um verdadeiro promíscuo. Voltaremos a tratar do assunto assim que tivermos novidades...

quarta-feira, março 15, 2006

Fruttare de Chuchu

Enfim, acabou a novela. Não, não me refiro à ótima Alma Gêmea (rating “A”), mas à guerrinha tucana entre Geraldo Alckmin e José Serra. Geraldo deu uma aula de estratégia e trouxe Serra de volta à realidade dos problemas com alagamentos e trânsito da capital paulista.

Este S&P aposta que o picolé dará trabalho ao companheiro Lula, mas o petista (com o perdão do má palavra) ainda é o favorito. Por isso, Alckmin leva rating “B-”, enquanto Serra toma umas lições de humildade (ele não aprende nunca...) e cai para “C-”.

terça-feira, março 14, 2006

Palocci canta "Roots Bloody Roots"

O rating “B-” do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, foi colocado em observação negativa por este S&P. O título da canção do Sepultura ilustra bem o imbróglio pelo qual passa o ministrão. Ao que tudo indica, com a aproximação das eleições acabou a blindagem que a imprensa e os adversários proporcionaram ao dono do cofre do governo Lula.

Palocci poderia muito bem fazer parte do elenco do filme “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”. É um cara conhecido pela seriedade, que segurou o rojão da economia, concorde-se ou não com seus (ou tucanos?) métodos. Só faltou combinar com a turminha de Ribeirão Preto. As raízes do ministro sangram em praça pública, e suas explicações, no início firmes e convincentes, começam a apodrecer com o surgimento de testemunhas, reuniões na calada da noite, relatos sobre malas de dinheiro...

E por que então não rebaixá-lo logo para uma categoria “fucked grade”? O que vocês querem? Agência de rating é devagar mesmo. Palocci já passou por situações difíceis e soube se recuperar. Escapou ileso da artilharia do fogo amigo petista em várias ocasiões e também reverteu o jogo quando o mar de lama ameaçou tragá-lo da primeira vez.

Enquanto isso, Lula prepara um novo vocalista para sua banda caso Palocci perca mesmo a cabeça. Trata-se do secretário do ministro, Murilo Portugal. Apesar da conhecida técnica, o provavel sucessor possui um grave defeito: a falta de carisma, fundamental tanto para um vocalista de banda de rock como para um ministro.

segunda-feira, março 13, 2006

S&P rebaixa Veja para “C-”

Foi durante meu usual e inocente passeio pelo bairro na manhã de sábado. Mais precisamente na também tradicional parada na banca de jornais. No lugar reservado às revistas semanais, uma capa destoava das outras. Mostrava a figura de uma mulher cheia de hematomas, mais parecida com uma heroína de novela mexicana. Era a esposa do ator Kadu Moliterno, o Juba (ou o Lula?) da Armação Ilimitada, que acusa o marido de tê-la espancado por causa de uma discussão de trânsito. Caras? Contigo? Querida? Fofinha? Não, caro leitor. Tratava-se da publicação dita mais respeitável do País, a revista que se gaba por ter colocado, na capa da primeira edição, em plena ditadura militar, o símbolo comunista da foice e o martelo.

A reportagem da capa da Veja trata da violência contra a mulher. Sim, um tema sempre pertinente. Um absurdo desses é indigno de qualquer classificação e o agressor, covarde, desperta meus “instintos mais primitivos”, como diria o grande filósofo Roberto Jefferson.

A “questã”, no entanto, não é essa. Espera-se que uma revista como a Veja, ao contrário das citadas acima, faça uma cobertura mais racional do tema. Por exemplo, ouvindo a outra parte na história. Mas não há, no texto, uma aspa sequer atribuída ao ator, prática, aliás, recorrente da publicação. A reportagem não diz também que a personagem de capa tem um “projeto” de um programa de TV.

Por tudo isso e mais um pouco, este S&P decidiu rebaixar o rating da Veja para “C-”. O do Kadu Moliterno despenca para “D” - vamos lhe dar um crédito mínimo enquanto não se defende, pelos bons serviços prestados nos anos 80 - , enquanto o da esposa maltratada fica em observação. Pela coragem em denunciar o marido leva “A”, mas se utilizar o fato como promoção pessoal cai para “C”.

quinta-feira, março 09, 2006

Farinha do mesmo duto

O ex-líder do governo Lula Professor Luizinho e o ex-ministro do reinado FHC Roberto Brant escaparam da cassação. O primeiro é acusado de receber R$ 20 mil do valeriodirceululoduto, e o outro, de levar pouco mais de R$ 100 mil do valeriofhcduto. Como se vê, os dutos são diferentes, mas a origem é a mesma.

A ver agora o destino do ex-presidente da Cadeia, quer dizer, Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, que mandou a mulher sacar R$ 50 mil da conta do carequinha para pagar uma conta de TV a cabo e fazer umas comprinhas no shopping. Também quero um crédito pré-aprovado desses!

terça-feira, março 07, 2006

Penas para todo lado

Antes que alguém venha reclamar, o S&P informa: a omissão é proposital. Enquanto a briga de galos, digo, dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin pela vaga para a disputa da Presidência não tiver um vencedor, não emitiremos rating a nenhum dos dois.

E de que lado estamos? Veja bem, o PSDB faria um grande favor se não lançasse nenhum candidato, ainda mais depois dos dois reinados de FHC (espere, a sua hora vai chegar...), que dispensam comentários. Mas como nós sabemos que isso não acontecerá, no momento ficamos com o Aécio Neves. O galinha, digo, tucano governador de Minas merece uma nota “B” só pelas bicadas que andou distribuindo na deusa Ana Paula Arosio. Ela, por sua vez, fica com um “A-”. Por quê? Oras, e por que o Aécio e não eu?

segunda-feira, março 06, 2006

Katilce, cadê você?

A maior celebridade de todos os tempos da última semana despenca para o rating “D+” na classificação do S&P. A jovem Katilce virou sensação no Orkut, foi tema de reportagens em todos os jornais, inspirou mamães a adotar seu belo e exótico nome nos futuros rebentos, foi... quem foi ela mesmo? A culpa não é sua, Katilce, brasileiro é que tem memória curta, que o diga o companheiro Lula.

A garota que deu um selinho no vocalista do U2 experimentou – por pouco tempo, é verdade – uma nota que lhe renderia o grau de investimento, algo como “A-”. Porém, logo após o segundo show da banda irlandesa, quando duas novas beldades foram alçadas a famosas por intermédio do messias Bono (que leva um rating "B", por querer dar uma de político) , a cotação da primeira musa foi caindo vertiginosamente, até atingir a atual classificação, equivalente a um “fucked grade”.

Pelo andar da carruagem – e da turnê do U2 –, à ex-famosa resta apenas uma opção para salvar seu rating: posar nua em alguma revista masculina. Mas não sem antes passar por “reformas estruturais”. Na falta de um cirurgião, um photoshop pode vir a calhar...

domingo, março 05, 2006

Mas nem tudo são flores... Ratinho cai

A batalha para Lula pode estar vencida, mas a guerra... Por isso acrescentamos ao rating "B-" uma "observação negativa". Explicamos: isso significa que o chefinho pode ter a classificação alterada a qualquer momento (no caso, para baixo), ao sabor dos acontecimentos. A ver, por exemplo, a repercussão da capa da Veja desta semana. Desde já, e sem saber se as novas denúncias são verdadeiras ou não, rebaixamos o rating do Ratinho de "D+" para "D".

Lula ressurge das cinzas e leva "B-"

Chegou, enfim, o momento que todos esperavam. Afinal, que nota leva o "patrão de todos", o presidente de Vera Cruz? Se este S&P tivesse surgido alguns meses atrás, mais precisamente por volta de setembro do ano passado, ou para ser ainda mais exato, no dia do depoimento do publicitário e gênio Duda Mendonça (rating "D") à CPI, nosso querido sapinho barbudo estaria perto das últimas, com um rating lá pelo "C-".

Mas quem disse que o homem ia largar o osso assim tão fácil? Lula caiu nos braços do povo outra vez e voltou a ser o favorito para se reeleger síndico da Massa Falida. Isso se for mesmo candidato, já que, como todos sabem, ele "ainda não se decidiu". Só pela piada, o presidente já mereceria uma elevação para "C+", mas os ventos favoráveis da economia este ano eleitoral (coincidência, não?) nos levaram a ser um pouco mais condescendentes e dar uma nota "B-", o que o coloca na adequada categoria "Embromation Grade".

sexta-feira, março 03, 2006

E o primeiro rating “A+” do S&P vai para...

Feitas as considerações iniciais, ficou fácil, para não dizer óbvio, o perfil dos merecedores da nota máxima, a “A+”, do S&P. A escolha do primeiro nome a conquistar tal honraria, no entanto, consumiu horas e horas das planilhas e modelos matemáticos dos nossos analistas. Pensa que é fácil produzir estudos tão complexos?

Oquei, oquei, chega de enrolação. O primeiro rating A+ vai para a atriz – e colírio para os olhos – Scarlett Johansson. “E por que essa vagabunda e não eu?”, perguntou minha mulher, com razão. Primeiro, querida, porque só personalidades públicas ganharão rating. Depois, porque você está acima de qualquer escala de valores...

Feito o mea culpa, é preciso dizer que a loira, além dos fartos atributos físicos, conseguiu emplacar ótimos papéis. O último, no filme mais recente do Woody Allen, Ponto Final, que, na nossa concepção, lhe rendeu a elevação do rating "A" para o "A+".

Mas a pequena está longe de ser uma unanimidade. Há quem diga por aí que ela tem cara de empregada doméstica. Parece mais uma piada de português. E é mesmo! Do colunista João Pereira Coutinho, que escreve para a Folha de S. Paulo. É isso aí, quem pode, pode. Cada um tem a empregada que merece. Só digo uma coisa: com uma Scarlett Johansson em casa este que vos escreve não precisaria ir ao cinema...

Investment Grade

Antes dar nossas notas aos figurões da auto-intitulada República, é importante ressaltar que nenhum político terá a tão sonhada Investment Grade. “E o que diabos é Investment Grade?”, perguntaria a minha mãe. No jargão estudantil, é aquela nota a partir da qual “dá para passar” (conheço muita gente que dá para passar, mas não é disso que eu falo).

Para os economistas, se trata da condição mínima de risco que traduz que um País, uma empresa, ou eu ou você temos condições de pagar o que devemos. Ter uma classificação abaixo de Investment Grade não significa que você é um caloteiro, em todo caso é melhor ficar com um olho no peixe e outro no gato. Já deu para entender por que nenhum político tem Investment Grade?

Pra entender

Nossa escala de notas vai de “A+” a “D-”, sendo “A+” a avaliação considerada mais alta, e “D-” o equivalente a “caso perdido”. Para citar um exemplo, até para não perdemos mais tempo com ele, atualmente carrega o rating “D-” o ex-presidente do PT, José Genoino, aquele que assinou o que não leu (quem nunca o fez que atire a primeira pedra, mas deixa pra lá), e viu o assessor do irmão ser flagrado no aeroporto com uma cacetada, com o perdão do trocadilho, de dólares amarfanhados na cueca. Tá com pena? Leva ele pra casa!

Pra começar

No momento não há muito a dizer, é verdade. O compromisso inicial é dedicar 15 minutos do nosso concorrido dia à atualização deste espaço. O S&P tratará, certamente, dos assuntos que dão origem a seu nome, mas não se restringirá a eles.

O título, para quem não percebeu, faz uma alusão à famosa(?) agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's, que recentemente elevou a nota do Brasilzão. Apesar de não recebermos nada por isso, nós também adotaremos o procedimento de ratings, seja do que for. Nos comprometemos a adotar os critérios tão nebulosos para a classificação como os da nossa chará de sigla.

Por isso, não espere deste espaço isenção, razão ou qualquer outro adjetivo falsamente atribuído à imprensa, em geral. A ordem é ser devasso, obsceno, imprevisível - assim como na política, quer dizer, no sexo.