Agora é Serra
Quando digo agora, leia-se 2010. Este S&P desde já deixa registrado o palpite para as próximas eleições presidenciais, caso as regras do jogo se mantenham as mesmas até lá e o companheiro Lula resista à tentação de concorrer a mais um mandado.
A aposta em Serra, pangaré que já perdeu uma eleição para Lula e não conseguiu sequer derrotar Geraldo "chuchu a bechamel" Alckmin dentro do partido, não é gratuita. Para ser mais preciso, custou R$ 2 bilhões.
Foi o preço que a Nossa Caixa, banco estadual, teve que pagar ao governo para ter o direito de ficar com a folha de pagamento dos servidores de SP. Serra vai gastar toda a grana em obras de "infra-estrutura", ou seja, cata-votos. Entre elas estão o trecho sul do Rodoanel e quase 20 km de linhas do Metrô.
É claro que, para se tornar presidente, ele ainda precisa se livrar da concorrência do companheiro Aécio Neves, o governador do Rio, quer dizer Minas Gerais, que apesar de mal aparecer no Estado que governa (ou talvez por isso mesmo), ostenta os maiores índices de aprovação entre os políticos tupiniquins. Sem falar que o cara ainda pegou a Ana Paula Arósio...
Classificãção S&P:
José Serra: sobe de "C-" para "C+"
Aécio Neves: mantém o "B"
Ana Paula Arósio: fica com "A-" (passa lá em casa que a gente dá um jeito de "revisar" essa nota...)
Geraldo Alckmin: cai de "C+" para "C"
Nossa Caixa: rebaixada para "D+" (a ação já despencou 30% desde o início do governo Serra)
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