Trocando as bolas
Desta vez, este S&P se deu ao trabalho de assistir ao debate. Não fomos até o fim, já que temos opções mais interessantes de lazer num domingo à noite, se é que você, casto leitor desta página, nos entende. Voltando ao debate, do que vi, considerei que houve um inesperado equilíbrio entre as partes, até porque parecia que o objetivo de cada candidato era imitar um ao outro. Explico:
Geraldão tentou fugir ao estilo CDF e apelou para a demagogia ao citar casos como o do AeroLula, a crise com a Bolívia e os gastos com cartão de crédito da Presidência. Falou em choque de gestão, mas não revelou o que isso significa (aqui entre nós, significa, entre outras maldades, congelar o salário mínimo e o reajuste da tabela do IR, mas não espalha, tá?). E bateu insistentemente na tecla dos escândalos de corrupção do governo. Avaliação S&P: "B"
Companheiro Lula, por seu turno, deixou a emoção de lado e forjou um conhecimento que nunca teve (afinal, ele "não sabia de nada") ao tratar de assuntos como economia, gastos públicos e política energética. Nesse último ponto, sequer conseguiu usar direito o fato de o vice do tucano ser o ministro de Minas e Energia da época do apagão. Seu melhor momento, na nossa nada humilde opinião, foi quando deixou o adversário no chinelo ao falar em política externa. Avaliação S&P: "B-"
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