Sinal dos tempos
Em 1º de janeiro de 2003, e de plantão na redação, assistia e acompanhava com empolgação contida à posse do companheiro Lula, sem esconder, porém, o orgulho do processo democrático e do representante escolhido pelo povo para comandar o País.
Jamais poderia imaginar que, quatro anos depois, nem sequer tomaria conhecimento do evento. Adormeci em frente à TV de casa durante a maior parte da solenidade, com direito a leves roncos, segundo as corajosas testemunhas que permaneceram a meu lado durante mais uma tentativa de suicídio cívico.
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